O Atlético vive uma situação à qual não está acostumado há algum tempo. Eliminado da Copa do Brasil, com técnico novo e descrente no futuro. Sobrou até para o outrora temido Independência. Após três derrotas seguidas no Horto, o Galo decidiu trocar de ambiente. A diretoria alvinegra mudará os dois próximos compromissos do clube na condição de mandante para o Mineirão (contra Corinthians e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro).

A mística do Independência se transformou em “azar” e pressão devido aos empates com Ponte Preta e Sport e as derrotas para Fluminense, Atlético-PR, Santos, Bahia e Vasco pelo campeonato nacional. A ideia da cúpula alvinegra é recorrer a um velho remédio em tempos de crise: lotar o Gigante da Pampulha, com ingressos a preços populares, para tentar acender alguma faísca e resgatar o time das cinzas.

Tanto que o sócio torcedor Galo na Veia Preto, com direito a um ingresso, agora poderá resgatar através de troca de pontos mais dois ingressos para acompanhantes. Além disso, quem é Galo na Veia Prata poderá comprar o ingresso online ao preço de R$ 13, além de R$ 40 para os demais torcedores.

Após os 3 a 0 perante o Botafogo, no Rio, pela Copa do Brasil, o presidente Daniel Nepomuceno prometeu uma forte cobrança ao elenco. As expectativas não foram correspondidas diante de um “alto investimento”, conforme o próprio mandatário.

O Galo começou o ano com Roger Machado, então técnico mais badalado do mercado. E com jogadores do quilate de Victor, Marcos Rocha, Léo Silva, Elias, Robinho e Fred. 

Salários altos, tombo maior ainda. Longe da disputa no Brasileirão e varrido do mata-mata, o Galo passou a ver na Libertadores a última linha fina de esperança em um futuro de incertezas no clube.

Nepomuceno atenderá a imprensa na manhã de hoje, quando o Atlético volta aos treinos para encarar o Coritiba. Um jogo difícil, mas que servirá de teste antes da maratona de “pedreiras” contra Corinthians, Grêmio, Jorge Wilstermann e Flamengo – os três brasileiros ocupam o G-4 do Brasileirão.

DIRETORIA
O Atlético sondou nomes para ocupar o cargo de diretor de futebol e substituir Eduardo Maluf, falecido em junho. Um dos cotados seria Paulo Angioni, com passagens por Fluminense e Vasco. Ao Hoje em Dia, o executivo negou qualquer contato com o Galo, mas disse que “seria um prazer” trabalhar no clube. Atualmente, André Figueiredo acumula a função no time principal com o cargo de diretor da base.

Compartilhar